Após 11 meses de investigações, a polícia prendeu dois suspeitos em Itajaí (SC), dois em São Gonçalo (RJ) e um em Ponta Grossa (PR). Uma mulher ainda segue foragida. De acordo com o delegado Álvaro Becker, os estelionatários enganavam as vítimas dizendo que os automóveis eram apreendidos pela Receita Federal em Foz do Iguaçu e doados à Assembleia de Deus para angariar recursos. "Uma Chevrolet Captiva, por exemplo, que custa R$ 90 mil, era vendida por R$ 30 mil", revela Becker, que presidiu o inquérito.
O lucro obtido pela quadrilha somente no Rio Grande do Sul chega a R$ 1,2 milhão. De acordo com o delegado, eram oferecidos carros, caminhões e até ônibus. Os veículos, no entanto, nunca eram entregues. Para enganar as vítimas, uma mulher identificada como Andreia, que segundo a polícia era a mentora do esquema, se passava por promotora e juíza e levava documentos que comprovariam a legalidade do negócio. A mulher, que seria amiga de um pastor, já respondeu por estelionato.
O esquema começou em 2010 no Rio de Janeiro e se ramificou nos outros Estados após Andreia fazer contatos com os demais pastores. Segundo o delegado Becker, o dinheiro era depositado na conta de laranjas e receptado na cidade de São Gonçalo, no Rio de Janeiro.
Os cinco pastores estão em prisão temporária. Eles responderão pelos crimes de estelionato e formação de quadrilha.
Fonte: O paralelo
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