Pouco antes de sair de Santiago, Chile, a presidente Dilma Rousseff se emocionou ao fazer um rápido pronunciamento lamentando as mortes ocorridas no incêndio em boate de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. "Nós estamos juntos, e necessariamente vamos superar, apesar de manter a tristeza", disse a presidente que chegou a chorar.
"É um momento de grande tristeza", disse a presidente. "É uma tragédia para nós todos, eu não vou continuar na reunião por razões muito claras. Quem precisa de mim hoje é o povo brasileiro e é lá que eu tenho de estar".
A presidente cancelou três reuniões bilaterais que teria hoje em Santiago e informou que pediu a seus ministros que ajudem "a minorar as consequências desta tragédia" e se desloquem para a cidade a fim de oferecer apoio à população. Ela informou que a secretária especial de Direitos Humanos, Maria do Rosário, já está em Santa Maria, e que o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, está a caminho.
"Há uma mobilização de recursos para que a gente possa fazer não só o resgate dos corpos, mas também um tratamento rápido e eficiente aos feridos. É o apoio que podemos dar às famílias nesta hora", disse emocionada. A presidente reconheceu que o Rio Grande do Sul tem uma boa estrutura de saúde, mas que deslocará para lá tudo que for necessário.
A presidente falou esta manhã com o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, e com o prefeito de Santa maria, Cezar Augusto Schirmer, assim como com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, para que mobilize a base aérea de Santa Maria para apoiar a população.
Por Tânia Monteiro, de Brasília, estadao.com.br
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