Foto: Erinilson Cunha
Monumento erguido no centro da cidade de Viçosa.
Artur da Silva Bernardes nasceu em Viçosa, Minas Gerais, no dia 18 de agosto de 1875. Filho de um funcionário público português, estudou no colégio do Caraça e foi para Ouro Preto, onde trabalhou no comércio para custear os estudos da faculdade de direito. Terminou o curso em São Paulo em 1900.
De volta à Viçosa, casou-se em 1903 com Célia, filha de Carlos Vaz de Melo, figura de grande influência política na região, e tornou-se herdeiro político do sogro. Foi eleito deputado estadual em 1907, federal em 1909 e, em 1918, presidente do Estado de Minas Gerais (equivalente ao atual cargo de governador).
Entre 1922 e 1926, foi eleito presidente da República e assegurou alguns direitos trabalhistas, como férias anuais de 15 dias para empregados do comércio, da indústria e de bancos. Seu governo foi marcado pelas revoltas tenentistas, em que setores militares pediam moralização da política e a volta das liberdades públicas, todos duramente reprimidos.
Atuou na Revolução de 1930, mas voltou-se contra Getúlio Vargas, apoiando a Revolução Constitucionalista de 1932. Derrotado, exilou-se em Portugal até 1934, quando foi sancionada a Constituição da República. Eleito deputado federal nesse mesmo ano, exerceu o cargo até a instauração do Estado Novo, em 1937. Participou do movimento pela redemocratização em 1945 e da Assembléia Constituinte no ano seguinte. Reeleito em 1954, engajou-se na campanha em favor do monopólio estatal do petróleo. Morreu no Rio de Janeiro em 23 de março de 1955.
O blog visitará amanhã o museu do ex presidente localizado no centro da cidade.
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