O Ministério da Educação liberou 60 vagas para o curso de Medicina da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). De acordo com a assessoria de comunicação da instituição a notícia chegou ao conhecimento do reitor Jose de Arimatea de Matos nesta sexta-feira (24) por meio de um ofício do Governo Federal. A primeira turma deverá ingressar em 2016 com 30 alunos e no ano seguinte mais 30 vagas serão ofertadas.
“O MEC faz questão que o curso já comece em pleno funcionamento. Por isso a primeira turma já irá iniciar depois que toda a estrutura estiver pronta”, afirma o reitor, informando que as obras começarão em 2014, quando está previsto o repasse financeiro do Governo Federal.
O próximo passo da Universidade será a elaboração do orçamento necessário para implantação do curso pela Pró-reitoria de Planejamento. A planilha de investimentos será incorporada ao Orçamento do Ministério da Educação para 2014, que deve ser fechado já no mês de junho, segundo a assessoria de comunicação.
“Todos os esforços serão feitos pela Universidade para acelerarmos as solicitações”, garantiu o reitor. A Ufersa acresceta que a expectativa é que a estrutura já esteja pronta em 2015. Se o prazo for cumprido, as primeiras 30 vagas serão ofertadas no Sistema de Seleção Unificada (SiSU) para ingresso em 2016.
O comunicado da instituição também informa que o Centro de Saúde da Ufersa será composto por 60 docentes, além de uma estrutura dotada de biotérios, sala de aula, sala para professores, laboratórios, auditórios e acervo bibliotecário.
No último dia 10 de maio, o reitor José de Arimatea de Matos se reuniu no Ministério da Educação com o secretário Executivo da pasta, Henrique Paim, e Paulo Speller, de Educação Superior. A reunião discutiu a criação das vagas de Medicina para a Ufersa.
“O município de Mossoró e a Ufersa cumprem todas as exigências, como, por exemplo, 661 leitos disponíveis pelo Sistema Único de Saúde (SUS), suficientes para atender 133 vagas. Hoje, por meio da Universidade Estadual do RN (Uern), são apenas 26 vagas para Medicina”, justificou Arimatea.
Além dos leitos, a cidade dispõe de cinco Centros de Atenção Psicossocial – Caps e certificação do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica. Outra exigência é a residência médica em medicina comunitária.
Fonte: Portal G1 do RN
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