Deu no Jornal Tribuna do Norte que em uma votação apertada, a Executiva Nacional do PSOL decidiu ontem não levar para o Conselho de Ética do partido o prefeito eleito de Macapá, Clésio Luís, e Edmilson Rodrigues, candidato derrotado à prefeitura de Belém. Clésio se elegeu prefeito com o apoio do DEM e de parte do PSDB do Amapá. No segundo turno, Edmilson teve como cabos eleitorais o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente Dilma Rousseff.
"Não foram feitas alianças e sim adesões no segundo turno", argumentou o deputado Ivan Valente (SP), presidente nacional do PSOL. "Acredito que não vão transformar uma vitória numa derrota Acredito no bom senso da Executiva do partido. O segundo turno é de recebimento de apoios e não de alianças", afirmou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), principal aliado de Clésio Luís e que também foi duramente criticado por setores do partido por avalizar o apoio do DEM e do PSDB nas eleições de Macapá.
A Executiva do PSOL ficou dividida sobre que caminho adotar em relação a Clésio e Edmilson. Foram oito votos a favor da resolução que não prevê punições para os dois. Mas houve sete votos favoráveis à resolução que fazia duras críticas às alianças feitas pelos dois candidatos e levava ambos para o Conselho de Ética do partido.
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