Em entrevista ao Blog do Marcos Dantas na manhã desta terça-feira (13), o técnico do SEAPAC, José Procópio de Lucena deu detalhes da pauta de reivindicações do movimento que desde ontem provocou a paralisação das obras de construção da Barragem de Oiticicas. O SEAPAC, órgão ligado a Diocese de Caicó é apenas um dos segmentos que estão dando apoio aos agricultores que moram em localidades que ficarão submersas pelas águas da barragem. Procópio sustenta que a obra da barragem começou de forma inconstitucional, já que o Governo iniciou a obra sem fazer as indenizações justas, como manda a Constituição.
“Apenas fizeram a desapropriação do eixo da parede, deixou em torno de 776 agricultores e 225 donos de casas em Barra de Santana sem indenizações, isso dá em torno de 4 mil pessoas, não desapropriaram e iniciaram as obras, assumiram prazos e compromissos e não cumpriram, e agora a comunidade definiu que só retomar as obras físicas da barragem se forem desapropriadas 30% das indenizações, algo em torno de 210 indenizações de imediata e a construção em torno de 60 casas”, explicou.
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