sábado, 1 de fevereiro de 2014

Gasto do Governo estadual com pessoal cresce 35,43% em 2013

Rio Grande do Norte

O Governo do Rio Grande do Norte elevou os gastos com a folha de pessoal em 35,43%, em 2013. A informação é do relatório resumido da execução orçamentária, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE), ontem. O levantamento é resultado da compilação de dados oriundos do terceiro e último quadrimestre de 2013. Com uma receita de R$ 9,28 bilhões, consolidada ano passado segundo o relatório, o Estado aumentou o orçamento em 8,9%, no comparativo com o ano anterior.

Apesar de superar o montante de 2012, a receita consolidada no ano seguinte, principalmente quanto ao executivo estadual, não foi suficiente para uma melhoria, mesmo sensível, do quadro. O controlador-geral do Estado, Anselmo Carvalho, destacou que as despesas se avolumam em um ritmo muito superior ao que recebem os cofres públicos.

A receita do estado sempre cresce de um ano para o outro. O que ocorreu e vem ocorrendo desde 2012 é que eles não estão se realizando na medida em que foram projetados. Aí onde é há a frustração. Por outro lado, as despesas, principalmente de pessoal e dos Poderes estão num ritmo bem acima desse crescimento, seja ele o projetado ou o realizado”, frisou Anselmo (foto.)

Custeio

A administração da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) tem obtido êxito nas ações voltadas para conter o custeio da máquina. É aí onde estão os desembolsos para o pagamento de mão de obra terceirizada, de passagens, de diárias e com uso de materiais. Em 2012, foram gastos com custeio R$ 3,41 bilhões enquanto que em 2013 esta cifra baixou para R$ 2,44 bilhões. A economia foi de 28,38%. De acordo com Anselmo Carvalho, a redução foi possível, entre outras coisas, devido ao decreto de julho, que determinou uma serie de medidas de contenção (e pôs em polvorosa os Poderes). “Nós tínhamos esse quadro inequívoco de frustração ICMS e FPE e sabíamos também que o orçamento previso não seria suficiente para cobrir pessoal. Então adotamos as medidas”, explicou. 

Segundo ele, foram diminuídos os gastos com terceirizados, foram devolvidos veículos locados, etc. O Governo poderia comemorar não fossem outras preocupações.

Fonte: Tribuna do Norte

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