Nesta sexta-feira, 2, a Igreja
celebra um dia especial de orações pelos fiéis defuntos, o dia de Finados.
Desde os primeiros séculos, os cristãos já visitavam os túmulos dos mártires
para rezar por eles e por todos aqueles que um dia fizeram parte da comunidade
primitiva. No século XIII, o dia dos fiéis defuntos passou a ser celebrado
oficialmente em 2 de novembro, já que no dia 1º de novembro era comemorada a
solenidade de todos os santos.
Ao celebrar
esta data, é comum pensarmos sobre o fim da vida neste mundo. Logo, é possível
se perguntar: o que acontece após a morte? Para onde foram os que morreram? Céu
e inferno são realmente lugares ou apenas estados de espírito?
Padre Wagner Ferreira,
Doutor em Teologia Moral e Formador Geral da Comunidade Canção Nova,
explica, segundo a doutrina da Igreja Católica, o que acontece à pessoa após a
morte.
“A partir da revelação bíblica, dos textos das Sagradas Escrituras,
principalmente os textos do Novo Testamento, a Igreja crê que as pessoas,
depois de sua morte, fazem a experiência do chamado juízo particular. Se elas
estiveram, em sua vida terrena, comprometidas com Deus, com os valores do Reino
de Deus, da justiça, do amor, da solidariedade para com o próximo e tudo mais,
é claro que estas pessoas viveram uma vida de seguimento de nosso Senhor Jesus
Cristo e vão seguir o Senhor também em sua vitória na Ressurreição. Essas
pessoas em seu juízo particular, vão para a glória de Deus, para o Céu, para a
Vida Eterna.
Agora, quem,
infelizmente, viveu sua vida terrena sem compromisso com Deus, com a fé, com o
amor ao próximo, a justiça, a solidariedade, depois de sua morte a pessoa segue
para um juízo particular de condenação. É Claro que Deus não condena ninguém,
mas a pessoa que, durante sua vida, escolheu uma vida sem Deus,
descomprometida, desvinculada do amor ao próximo, da solidariedade e assim por
diante, ela mesmo se condena. Mas, a Igreja nunca se pronuncia dizendo: tal
pessoa foi para o inferno! Por mais terrível que tenha sido aquela pessoa,
jamais a Igreja se pronuncia desta forma. " afirma, Pe. Wagner ferreira.
Fonte: Canção Nova
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