O nome do senador eleito por Minas Aécio Neves (PSDB) para a Presidência do Senado ganhou força na semana passada com a declaração do governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), de que vai defender no partido a indicação do mineiro para a sucessão de José Sarney (PMDB).
De acordo com Gomes, se a presidente eleita, Dilma Rousseff, fizer um aceno de que estenderá a mão à oposição, a petista conseguirá, antes mesmo de assumir, um pacto de governabilidade que poderia convencer o Congresso a aprovar os projetos do pré-sal ainda este ano.
E, se as negociações pela sucessão no Senado ainda ocorrem apenas dentro dos gabinetes, na Câmara dos Deputados a disputa pela Presidência da Casa já está deflagrada.
Por acordo firmado entre os presidentes do PT, José Eduardo Dutra, e do PMDB, Michel Temer, o posto será divido entre os dois partidos nos próximos quatro anos, em um biênio para cada. Ainda não há uma definição sobre quem começaria o rodízio - ambos os partidos querem iniciar o governo Dilma no comando da Casa.
Entre ospeemedebistas, o nome natural para ocupar a Presidência é o do deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). Do lado petista, há uma disputa interna pelo primeiro lugar na fila.
Fonte: Jornal Diário de Natal
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