Na Bacia Hidrográfica do Rio Piancó-Piranhas-Açu existem em torno de 2.447 espelhos d’água artificiais. Porem reservatórios estratégicos com capacidade de acumulação próxima ou superior a 10 milhões de m³, são 51 açudes, que conjuntamente soma em torno de 5 bilhões e setecentos milhões de m³. Porém, neste momento o quadro é de criticidade hídrica e a tendência é a permanência e agravamento desta situação.
Hoje só dispomos de água praticamente na barragem armando ribeiro com 23% de sua capacidade e o sistema Curema-Mãe D’água com mais ou menos 15%. O quadro é grave e se não houver recarga destes reservatórios logo no inicio de 2016 teremos uma situação de desespero para as populações da PB e RN. O que pensa os governantes sobre essa situação? Ficar de braços cruzados esperando a situação piorar pra repetir à velha pratica da indústria da seca? Fazer da seca uma moeda eleitoral e trocar água por voto?
Lembre-se a seca é um fenômeno natural, que só causa sofrimento por falta de planejamento, gestão e investimentos em ações estruturantes e políticas públicas de convivência com o semiárido com participação social por parte do estado, já a fome e a pobreza e um fenômeno político e que também tem jeito, basta desconcentrar a riqueza, a renda, a terra e desbancar do poder essa elite corrupta, que privatiza o estado e, implantar um governo a serviço da justiça, da igualdade e da sustentabilidade. Que governe para os pobres e os trabalhadores e não para os ricos como sempre aconteceu na historia do Brasil.
Por Procópio Lucena
Presidente do CBH Piancó/Piranhas/Açu
Fonte: Marcos Dantas
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