O avião do Banco Bradesco que caiu em uma fazenda localizada na divisa entre Goiás e Minas Gerais estava com a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) em dia e com o Certificado de Aeronavegabilidade (CA) válido, segundo o Registro Aeronáutico Brasileiro. O acidente provocou a morte de quatro pessoas, dentre elas, dois executivos do banco.
Adquirido em 2011, o jato Cessna modelo Citation VII decolou do aeroporto de Brasília às 18h39 de terça-feira (10) com destino a São Paulo, mas desapareceu dos radares do controle de tráfego às 19h04. O avião caiu na propriedade rural que fica entre o distrito de Santo Antônio do Rio Verde, município de Catalão, no sudeste de Goiás, e a cidade de Guarda-Mor, em Minas Gerais.
Morreram no acidente o vice-presidente do Banco Bradesco, Marco Antônio Rossi, e o presidente do Bradesco Vida e Previdência, Lúcio Flávio de Oliveira. O piloto e o copiloto também vieram a óbito, mas seus nomes não foram confirmados até a publicação desta reportagem.
Cratera
O gerente da fazenda, Fábio Henrique Farias se dirigiu ao local do acidente logo após a queda e filmou a área. O vídeo mostra que uma cratera se abriu onde a aeronave caiu (veja vídeo acima). As imagens mostram partes da fuselagem ainda em chamas dentro do buraco.
"Quando caiu, o avião abriu uma cratera de 5 metros de altura por 6 de largura. Destroços foram parar a cerca de uns 200 metros", disse Fábio ao G1.
Outra funcionária da fazenda, a auxiliar de serviços gerais Luciana Pereira de Jesus, disse que ouviu o barulho da queda a cerca de 10 km da sede.
"Foi como o barulho de um trovão. Os vizinhos de outras fazendas disseram que viram uma tira de fogo no ar. Alguns funcionários que estão lá avisaram que tem pedaços da aeronave espalhados por todo lado", relata Luciana.
Fonte: http://g1.globo.com/goias/noticia/2015/11/aviao-do-bradesco-que-caiu-e-matou-pilotos-e-2-executivos-estava-regular.html
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