O ano letivo da rede municipal de educação será suspenso a partir da próxima sexta-feira, dia 30. A paralisação foi oficializada na manhã de ontem em reunião entre Ministério Público, Conselho Municipal de Educação, Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte|), Secretaria Municipal de Educação e gestores das escolas e Cmei's. Apesar de ser anunciada como uma suspensão e não encerramento do ano letivo, a medida deixa incerta a vida escolar de cerca de 15 mil estudantes, que ficam sem nenhum tipo de garantia de reposição de aulas ou previsão de conclusão do calendário escolar. Em termos práticos, os estudantes de Natal podem perder o equivalente a um bimestre inteiro. O comunicado aos pais e alunos será feito gradativamente, através de reuniões para exposição dos motivos que culminaram na atual situação, assim como funciona o anúncio de greve.
A presidente do Conselho Municipal de Educação, Ednice Peixoto dos Santos, reconhece que essa é uma medida drástica, mas que não foi uma decisão tomada da noite para o dia. Os relatos da precariedade do sistema são conhecidos da sociedade e foram alvo de reportagens repetidas vezes. A presidente do conselho recorda que o entendimento dos gestores já vinha de muito tempo. "Essa decisão é consequência dos problemas vividos pelos gestores. Foi tomada por eles por perceberem que não havia mais condições de trabalhar com medidas paliativas", explicou. A decisão, destaca Ednice Santos, não partiu do Conselho Municipal de Educação, do sindicato nem da Secretaria de Educação. Para a presidente do Sinte, Fátima Cardoso, o que fica é um sentimento de revolta, além do pedido para que a situação financeira da Secretaria de Educação seja investigada. "Não nos surpreende essa situação de colapso.
É uma medida extrema, mas que vem sendo anunciada desde 2010", enfatiza. Os motivos que culminaram na suspensão das aulas na rede municipal de educação soam como notícia velha. Falta de pagamento e vale-transporte dos terceirizados; falta de pagamento dos professores seletivos e prestadores de serviço há três meses; quadro de profissionais subdimensionado; além dos já tradicionais problemas estruturais que acometem a maioria das escolas.
Fonte: Tribuna do Norte
Venho acrescentar mais um descaso na gestão Micarla de Sousa. " O Programa Tributo á Criança e ao Adolescente que funciona desde 1997. Este ano não recebeu por parte do municipio nem uma folha de papel em branco, não fechou pq a Prof Graça Costa, juntamente com funcionarios e mães continuaram mantendo a Instituição a duras penas, sem contar que a referida Prof, trabalhava 20 horas extra voluntariamente, pq a Secretaria que havia se proposto a pagar, até o presente momento, não o fez. Saliento que, esse Programa tem como objetivo retirar crianças das ruas, de lares em riscos, e do convivio com traficantes, drogados e prostituidos e tb auxiliar na apredizagem dos alunos com aulas de reforço. Por falta desse apoio, temos perdido crianças para as drogas, para o tráfico, furtos e finalmente, Mortos
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