A
ASA em parceria com o Seapac e outras instituições vem implantando em todo o
semi-árido potiguar o projeto “Saber viver no semi-árido”. Desde que foi
lançado, o projeto já "implantou mil unidades. A intenção principal é
valorizar a cultura do agricultor e da agricultura, e no entorno de suas casas,
valorizar a produção de alimentos saudáveis e sadios, coordenados pela família.
“Sem precisar o agricultor sair de casa para comprar na feira, coentro,
alface ou tomate envenenado, ele pode ter tudo isso em torno da casa. É isso
que chamamos de soberania e segurança alimentar”,
explica José Procópio de Lucena, coordenador da ASA no RN e técnico do Seapac.
A tecnologia é do
próprio agricultor, e acaba tornando o projeto barato, e a responsabilidade é
das pessoas da comunidade, através das associações. “Você tem um conjunto de
verdura e fruteiras da nossa cultura, intercaladas com plantas medicinais para
ajudar na alimentação, e combater qualquer inseto que queira fazer uso das
plantas alimentares. Essa experiência não pertence aos parceiros e sim a comunidade”,
explicou Procópio. A cisterna calçadão armazena até 52 mil litros de água para
uso em irrigação de hortaliças e pomares no quintal das casas.
Uma
experiência de sucesso do projeto vem acontecendo na comunidade Caiçara dos
Pintos, na zona rural de São João do Sabugi. Na noite desta terça-feira (07) o
bispo de Caicó, dom Manoel Delson fez questão de ir conhecer o projeto e
celebrou missa em Ação de Graças, com a participação de dezenas de pessoas em
cima do calçadão da própria cisterna.
O projeto contou
com vários parceiros, dentre eles o Banco do Nordeste, que foi representado na
ocasião pelo agente de desenvolvimento Marcial Araújo. Ele explicou que o
projeto foi enviado ao banco pelo Seapac, e selecionado como inovador pela sua
importância para as comunidades rurais. “A intenção é fazer com que as
pessoas convivam com o semi-árido, de uma forma sustentável e produzindo de
forma agro-ecológica, sem venenos e que venha a ajudar na qualidade de vida de
toda a população da comunidade”, disse.
Dom Delson Bispo de Caicó/RN
Caiçaras dos Pintos tem aproximadamente 30 famílias, e mais de 10 delas estão produzindo e colhendo seus frutos, graças à cisterna. “É uma produção coletiva, onde as mulheres trabalham mais, e quando chega ao final da colheita, dividem entre elas e consequentemente para toda a comunidade”, explicou Inácio Dantas, secretário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São João do Sabugi. Como 2012 foi um ano de pouquíssimas chuvas, a cisterna conta com a ajuda de carros pipas do Município para permanecer cheia.
Fonte: Marcos Dantas
Andei 8 léguas para fotografar essa Missa!
ResponderExcluirMuita terra na cara, pois fui de moto, e
vejo meu trabalho embelezando matérias
em vários sites sem ao menos ganhar um
crédito, nem que fosse quase apagado mesmo !
( risos ).
ANCHIETA FRANÇA