A deputada federal Fátima Bezerra (PT) subiu nesta quinta-feira (30) à tribuna na Câmara Federal e renovou o apelo ao Governo do Estado para que seja encontrada uma solução para o impasse que envolve as greves dos profissionais de Educação, policiais civis e servidores públicos da administração indireta no Rio Grande do Norte. Ela fez um apelo à governadora Rosalba Ciarlini (DEM) para que apresentasse contra-propostas aos funcionários - os profissionais de Educação estão parados há mais de 50 dias.
"Quero fazer um apelo ao governo Rosalba Ciarlini para que, ao invés de vir com ameaças, de cortar ponto e alegar ilegalidade de greve, ao invés de vir com esse tipo de postura, sente à mesa com os servidores, respeitando inclusive a Assembleia Legislativa no seu papel de mediadora". Antes, ela havia dito que o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) e o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta, tomaram a iniciativa de criar uma comissão para servir de ponte entre o governo e os servidores, mas o governo manteve-se insensível.
"O que mais nos espanta é que, passado esse tempo todo, o governo Rosalba Ciarlini demonstra um imobilismo, uma paralisia (...) O que os servidores públicos do meu estado estão lutando é por direitos. Eles não estão pedindo nada demais. Eles estão pedindo que o Estado cumpra a lei". Os funcionários estaduais entraram em greve em setores e períodos diferentes, mas com uma só razão: forçar o governo estadual implantar seus planos de cargos, carreiras e salários, aprovados na Assembleia Legislativa em anos anteriores. "É de uma ingenuidade sem tamanho pensar que os servidores públicos iriam abrir mão de diretos conquistados a duras penas", concluiu a deputada.
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