Deu no jornal O Globo que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de vetar a aplicação da Ficha Limpa nas eleições do ano passado ainda provoca expectativas e dúvidas sobre quem serão os novos parlamentares e mexe com os ânimos tanto dos que devem voltar quanto dos que assumiram no lugar dos fichas-sujas barrados nas urnas no ano passado. Muitos dos que hoje têm em mãos os diplomas e foram empossados estão dispostos a lutar até na Justiça para manter os mandatos, o que poderá prolongar ainda mais o impasse.
Até agora, nenhum dos beneficiados pela decisão do STF conseguiu tomar posse de seu respectivo mandato na Câmara ou no Senado. E, na Câmara, a dificuldade em saber quem realmente será beneficiado pela decisão tardia do STF sobre a lei é maior que no Senado, porque os cálculos do quociente eleitoral serão refeitos pelos TREs. Apenas dois deputados barrados teriam votos suficientes para se eleger, independentemente da coligação: Janete Capiberibe (PSB-AP) e João Pizzolatti (PP-SC).
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