Foto: Carlos Costa
Alexandria quer o dinheiro do Fundo de Participação
No Alto Oeste, a disputa é bem menos pomposa financeiramente, mas não menos acirrada. De um lado está Alexandria, em território potiguar. Do outro, está Brejo dos Santos (PB). No meio, Olho D’aguinha, que tem cerca de 300 habitantes. E a questão é bem mais complicada, por envolver territórios de dois Estados.
Nessa situação, Alexandria alega que a localidade de Olho D’aguinha está em território do RN e, portanto, exige que o IBGE continue contabilizando os moradores aos do município, o que já vem fazendo desde 2007, depois que o IBGE do Estado da Paraíba, usando GPE, constatou que a localidade de Olho D’aguinha pertence ao RN e não à Paraíba.
A situação de Alexandria em relação a Brejo dos Santos é parecida com a de Assú em relação a Carnaubais. Assim como no Vale do Açu, no Oeste o município do RN não custeia os serviços de educação, saúde e infraestrutura em Olho D’aguinha, muito embora há três anos esteja recebendo FPM, já considerando que os moradores da localidade são potiguares.
A localidade de Olho D’aguinha, que tem cerca de 300 habitantes, recebe os serviços de saúde, educação e infraestrutura de Brejo dos Santos. Os moradores, em diversas reuniões, demonstraram que não se consideram potiguares. Intitulam-se paraibanos. Inclusive, estão se recusando a responder o questionário dos recenseadores do IBGE por recomendação de um vereador.
Se o IBGE não conseguir essa estatística, o número de habitantes de Alexandria vai ficar abaixo de 13.585 no censo deste ano e a arrecadação vai cair de 1.0 para 0.8, ou seja, R$ 80 mil mensais a menos nos cofres da prefeitura.
Fonte: Jornal Tribuna do Norte
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