O clima nos bastidores da Câmara Municipal de Santa Cruz é preocupante. O Blog do amigo Marcos Dantas conversou na manhã desta quarta-feira (20) com o vereador Monik Melo (PMN), que garante não ter assinado nenhuma carta de renúncia de seu mandato, mas foi afastado pela Mesa Diretora, que por sinal já convocou sua suplente Aparecida de Nelson (PPS) para ser empossada nesta quinta-feira (21). Monik relatou ter vivido momentos de constrangimento na sessão desta terça, na Câmara Municipal. De acordo com ele, o presidente do Legislativo, Samuel Palhares (PSD) contratou dois policiais militares em dia de folga, para lhe dar segurança, e aos quatro vereadores que integram o grupo de oposição.
“Me abordaram quando eu ia chegando na sessão, disseram que eu não fizesse nada pois estavam ali para dar segurança ao presidente. Fui proibido de exercer a minha função de primeiro secretário da Mesa, não pude assinar a ata, não permitiram que eu falasse, fizeram uma sessão relâmpago, de oito minutos, como nunca aconteceu em Santa Cruz. é um grupo mal intencionado que vem prejudicando os trabalhos na Casa”, denunciou Monik.
Com relação aos policiais que faziam a segurança da Mesa Diretora, Monik confirmou que eles estavam armados, e permaneceram durante toda a reunião ao lado da mesa onde estava o presidente e os demais membros da mesa. “O objetivo era me intimidar, e se eu abrisse a boca, certamente eles agiriam contra mim. Nunca passei por tamanho constrangimento na minha vida. Nem cadeira para eu sentar tive direito. Permaneci o tempo todo de pé”, disse Monik. Ao final da sessão, segundo relatos de Monik, os quatro integrantes da mesa diretora, Samuel Palhares, Josemar Bezerra, Pedro Dério e Júnior dos Bodes deixaram a Câmara pela porta dos fundos, escoltado pelos dois “seguranças”.
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