quinta-feira, 22 de março de 2018

Profissionais da educação da Rede Estadual entram em greve por tempo indeterminado

Rio Grande do Norte
Professor Assis Presente na Assembleia 
Os trabalhadores em educação da Rede Estadual decidiram entrar em greve, por tempo indeterminado, na tarde desta quinta-feira (22). A deflagração aconteceu em assembleia da categoria, que estava repleta de professores, funcionários e profissionais aposentados.
A principal reivindicação dos profissionais da educação estadual é o pagamento da correção de 6,81% do Piso Salarial 2018, que até o momento não aconteceu. Os trabalhadores não aceitaram nenhuma das propostas apresentadas pelo governo para implementar o Piso.
GOVERNO NÃO APRESENTOU PROPOSTA QUE RESPEITE A LEI DO PISO
O governo não apresentou nenhuma proposta que chegasse ao patamar mínimo do que diz a Lei do Piso Nacional Salarial. Primeiro propôs parcelar o Piso em 5 parcelas, de julho a novembro, sem citar o pagamento do retroativo. A categoria avaliou, em assembleia dia 16 de março, e não aceitou. Depois o Executivo disse que iria pagar a correção salarial em abril, apenas para ativos, e iria dividir em 6 parcelas o pagamento para os aposentados, isso mais uma vez sem falar em retroativo.
A coordenadora geral do SINTE/RN, professora Fátima Cardoso, justifica a greve dos profissionais da educação estadual: “Os trabalhadores não aguentam mais serem massacrados pelo governo Robinson. Nossa pauta já acumula 51 itens. Nem mesmo o Piso o governo quer pagar como manda a lei. Por isso, os profissionais decidiram dar um basta e decretar greve. Não há outra saída. A greve é o último recurso que um trabalhador possui”.
CORREÇÃO DO PISO NÃO É O ÚNICO MOTIVO DA GREVE
Além da correção do Piso, os profissionais da educação do Estado também reivindicam melhorias nas condições de trabalho e o pagamento de direitos que vêm sendo negados: “As escolas estão em estado de calamidade. Faltam materiais, professores… isso sem falar nos direitos que o governo não vem concedendo aos trabalhadores. Portanto, é greve. Não resta outra alternativa”, afirmou o coordenador geral do SINTE/RN, professor José Teixeira. 
Fonte: SINTE

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