quinta-feira, 9 de agosto de 2012

SEAPAC celebra missa em ação de graças pelo sucesso dos projetos realizados

São João do Sabugi/RN

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A ASA em parceria com o Seapac e outras instituições vem implantando em todo o semi-árido potiguar o projeto “Saber viver no semi-árido”. Desde que foi lançado, o projeto já "implantou mil unidades. A intenção principal é valorizar a cultura do agricultor e da agricultura, e no entorno de suas casas, valorizar a produção de alimentos saudáveis e sadios, coordenados pela família. “Sem precisar o agricultor sair de casa para comprar na feira, coentro, alface ou tomate envenenado, ele pode ter tudo isso em torno da casa. É isso que chamamos de soberania e segurança alimentar”, explica José Procópio de Lucena, coordenador da ASA no RN e técnico do Seapac.

A tecnologia é do próprio agricultor, e acaba tornando o projeto barato, e a responsabilidade é das pessoas da comunidade, através das associações. “Você tem um conjunto de verdura e fruteiras da nossa cultura, intercaladas com plantas medicinais para ajudar na alimentação, e combater qualquer inseto que queira fazer uso das plantas alimentares. Essa experiência não pertence aos parceiros e sim a comunidade”, explicou Procópio. A cisterna calçadão armazena até 52 mil litros de água para uso em irrigação de hortaliças e pomares no quintal das casas.

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Uma experiência de sucesso do projeto vem acontecendo na comunidade Caiçara dos Pintos, na zona rural de São João do Sabugi. Na noite desta terça-feira (07) o bispo de Caicó, dom Manoel Delson fez questão de ir conhecer o projeto e celebrou missa em Ação de Graças, com a participação de dezenas de pessoas em cima do calçadão da própria cisterna.

O projeto contou com vários parceiros, dentre eles o Banco do Nordeste, que foi representado na ocasião pelo agente de desenvolvimento Marcial Araújo. Ele explicou que o projeto foi enviado ao banco pelo Seapac, e selecionado como inovador pela sua importância para as comunidades rurais. “A intenção é fazer com que as pessoas convivam com o semi-árido, de uma forma sustentável e produzindo de forma agro-ecológica, sem venenos e que venha a ajudar na qualidade de vida de toda a população da comunidade”, disse.

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            Dom Delson Bispo de Caicó/RN

Caiçaras dos Pintos tem aproximadamente 30 famílias, e mais de 10 delas estão produzindo e colhendo seus frutos, graças à cisterna. “É uma produção coletiva, onde as mulheres trabalham mais, e quando chega ao final da colheita, dividem entre elas e consequentemente para toda a comunidade”, explicou Inácio Dantas, secretário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São João do Sabugi. Como 2012 foi um ano de pouquíssimas chuvas, a cisterna conta com a ajuda de carros pipas do Município para permanecer cheia.

Fonte: Marcos Dantas

Um comentário:

  1. Andei 8 léguas para fotografar essa Missa!
    Muita terra na cara, pois fui de moto, e
    vejo meu trabalho embelezando matérias
    em vários sites sem ao menos ganhar um
    crédito, nem que fosse quase apagado mesmo !
    ( risos ).
    ANCHIETA FRANÇA

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