quarta-feira, 14 de março de 2012

Tolerância Zero: Parelhas se uniu para pedir paz e fim da violência

Parelhas/RN

Milhares de pessoas prestigiaram as movimentações do movimento “Tolerância Zero”, que na tarde desta terça-feira (13) em Parelhas, pediu mais investimentos dos governos e de outros segmentos, na segurança pública do município. O evento reuniu, a começar na audiência pública da AABB, prefeitos, vereadores, juízes, delegados, líderes religiosos, professores e alunos, além de pessoas da comunidade.
Poucos sabem, mas a ideia do movimento surgiu das redes sociais, principalmente o twitter, quando Parelhenses e seridoenses passaram a denunciar a onda de violência crescente na cidade, como homicídios, assaltos, fugas de presos, dentre outros. Mas, o “grito de alerta” precisava vir também da sociedade. O comércio baixou suas portas, hoje praticamente ninguém trabalhou em Parelhas, e as ruas foram tomadas de pessoas, na maioria delas de camisetas brancas, pedindo paz.
Em um debate de alto nível e acalorado, foi discutido alguns pontos cruciais, e que acabam colaborando com o aumento da violência, como a ausência de um juiz permanente da cidade, e o próprio Judiciário reconheceu essa falha; além do fato do delegado civil designado para Parelhas responder por mais 10 delegacias, o que humanamente é impossível “dar conta do recado”.
Mas, o principal problema é a droga, como fator determinante para o aumento da violência. Aí, neste caso o problema não atinge apenas Parelhas, mas toda a região do Seridó. E isso foi discutido na audiência. A conclusão chegada, dentre tantas outras, é que muitas das mortes ocorridas nos últimos dias tiveram uma ligação direta com o tráfico de drogas. Ao final da audiência, um discurso afinado entre todos: o primeiro passo, e talvez o mais importante foi dado. Ter levado as pessoas para as ruas de Parelhas, pode fazer com que os governos se preocupem em resolver, ou amenizar a situação da violência, que atinge Parelhas, a exemplo de outros municípios do Seridó.
Fotos: Anderson Dantas
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Marcos Dantas

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