O PT (Partido dos Trabalhadores) e o PSD (Partido Democrático Social) de Gilberto Kassab estão avançando nas conversas sobre alianças em São Paulo, em particular na capital.
O PSD kassabista poderá indicar o vice do pré-candidato petista Fernando Haddad em São Paulo, conforme as tratativas do atual prefeito paulistano e o ex-presidente Lula.
Certamente, a eventual aliança do PT com o PSD em São Paulo deverá influir em inúmeras campanhas noutros estados da federação.
Aqui no Rio Grande do Norte, eu desconheço qualquer movimentação que possa resultar na união das duas legendas nos palanques municipais.
Eu apenas registrei a intenção da deputada federal Fátima Bezerra de procurar todos os partidos da base da presidente Dilma Rousseff no Estado. Na ocasião, ela chegou a citar o vice-governador Robinson Faria, varrido do grupo da governadora Rosalba Ciarlini e agora forçado a assumir um discurso de oposição.
O PSD em Natal não tem planos e grandes expectativas. Não tem candidato a prefeito [o filho de Robinson, deputado Fábio Faria, não decolou nas pesquisas. Perde para Micarla nas intenções de voto] e não possui uma boa nominata para vereador.
Robinson Faria está fadado a desempenhar novamente o papel de papagaio de pirata de alguma das candidaturas majoritárias.
Antes de ser expulso da base do governo rosalbista, o líder estadual do PSD abriu diálogo com Carlos Eduardo Alves (PDT), favorito nas pesquisas. Mas a conversa foi interrompida após o tsunami na vida de Robinson.
No pleito da capital, o vice-governador deverá avaliar três alternativas: abrir diálogo com o PT, replicando aqui o acordo em São Paulo; retomar a conversa com Carlos Eduardo; ou se entender com o PSB de Wilma de Faria de olho na sucessão estadual de 2014 [Robinson para o governo e Wilma para o Senado, andam falando].
Já no interior do Estado, maior aposta do PSD, prevalecerão os arranjos locais e a necessidade de sobrevivência política, principalmente na Região Agreste, reduto de Robinson Faria.
A prioridade de Robinson Faria é consolidar sua candidatura ao governo e sua nova condição de contraponto à gestão de Rosalba Ciarlini. O resto é resto.
Fonte: nominuto.com
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